domingo, 2 de outubro de 2016

Hoje são 02.10.2016

Aqui estou eu, começando mais uma empreitada...

Sim, mais uma...
Resolvi a partir de hoje registrar aqui algumas reflexões acerca de minhas práticas pedagógicas com alunos do ensino fundamental.
Como alguns já sabem, sou professora da rede municipal de ensino da cidade do Natal, RN, há 16 anos. Atualmente trabalho com alunos de 6º ano, alunado difícil, viu, mas descobri que é gratificante, pois, embora com muita luta, conseguimos alguns resultados positivos.
Tenho encarado grandes desafios, o primeiro deles: a atenção dos alunos, que estão sempre dispostos a conversas paralelas e, muitas vezes, acredito eu, mais atrativas que as aulas.
Bom, mas vamos deixar de enrolação, né.
Tenho realizado com eles atividades de produções de textos constantemente, na tentativa de ajudá-los a superar algumas dificuldades de escrita, o que não tem sido fácil, tendo em vista que, sabe-se lá por que, os alunos estão chegando aos anos finais do ensino fundamental com grandes problemas de escrita, mais precisamente nos aspectos de alfabetização, sim, é isso mesmo, os alunos, em sua grande maioria, estão com sérios problemas de alfabetização.
Diante disso, pergunto-me frequentemente: o que está acontecendo? por que os alunos não estão conseguindo ampliar o nível de escrita alfabética, sem falar nos aspectos de letramento.
Por que está tão difícil alfabetizar? Sempre soube que é uma tarefa difícil, mas não acho que é impossível. Não me proponho aqui apresentar respostas para meus questionamentos, mas instigar os leitores a refletirem comigo. Por isso, deixo aqui alguns questionamentos que têm me acompanhado dia a dia: O QUE ESTAMOS FAZENDO COM NOSSOS ALUNOS EM SALA DE AULA? POR QUE NOSSOS ALUNOS TÊM SE MOSTRADO TÃO DESINTERESSADOS EM APRENDER? O QUE PODEMOS FAZER PARA REVERTER ESSE QUADRO DESASTROSO DE PROBLEMAS DE ESCRITA?








segunda-feira, 18 de julho de 2016

CONTEXTUALIZANDO UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA

POESIA CONCRETA

A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes plásticas).

Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigrandes”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos.

Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira.

O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto.

Outros atributos que podemos apontar deste tipo de poesia são:

- a eliminação do verso;
- o aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras;
- a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos;
- o uso de neologismos e termos estrangeiros;
- decomposição das palavras;
- possibilidades de múltiplas leituras.

A comunicação através do visual era a forma de expressão de todas as poesias concretas. No entanto, houve particularidades que diferenciavam os poemas deste período em tipos de poesias.

[...]

FONTE: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/poesia-concreta.htm

UMA EXPERIÊNCIA DE PRODUÇÃO DE POEMAS NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR WALDSON PINHEIRO

POESIA CONCRETA  E  CRIATIVIDADE -  UMA COMBINAÇÃO PERFEITA

Muito feliz com o empenho e desempenho dos meus alunos de sextos anos na atividade sobre poesia concreta. Eles me surpreenderam tanto no aspecto da participação e envolvimento coma a atividade, quanto no aspecto da produção. FELIZ!!!  Parabéns galera criativa, vocês fizeram a diferença e provaram que quando querem são capazes de ir além de nossas expectativas.
Valeu pelo excelente trabalho.

Segue abaixo uma mostra do que os alunos produziram!